Acedendo ao convite que muito nos honrou estivemos presentes em Aveiro
Todos somos poucos para difícil batalha de ajudar no combate dependencia alcoólica.
Conheci o António Leites na Associação de Alcoólicos Recuperados de Santa Maria da Feira, então sediada no Edíficio do Antigo Hospital de S. Paio de Oleiros, era o Vice- Presidente da Associação. Comecei a trabalhar no Núcleo de Arrifana assumindo a responsabilidade do Núcleo como Monitor, e o Leites assumia no Núcleo em Fiães e às Terças e Sabados na Sede da Associação nós os dois.
Por impossibilidade por motivos de saúde grave, o Presidente teve de ser internado no Hospital de Santa Maria da Feira. Por solicitação do Presidente ambos assumimos as tarefas de Monitores e os responsáveis.
Também mais tarde e por doença de um membro que acompanhava o Leites ao Núcleo de Vila Maior, foi-me solicitado se acompanhava o Leites. Acedi, com o restabelecimento do Presidente, passei a trabalhar em conjunto com o Leites nos Núcleos de Fiães, Vila Maior, às Terças e Sabados na Sede da Associação.
Por razões "que não quero nem devo opinar" e não tomando posição por nenhum dos lados, porque desconheço as razões, o Leites suspendeu os Cargos juntando a estes o transporte de Doentes para Coimbra e Condeixa e abandonou a Associação.
As razões não são assunto meu, até porque não exercia nenhum cargo Directivo.
Como sempre me recusei a tomar posição (porque não podia nem devia) e o que cada lado dizia era contraditório, mas a minha posição não foi bem aceite pelo Presidente e não só!!!
Quando o Leites suspendeu, eu continuei muito mais tempo, como Monitor e único responsável pelos Núcleos de Fiães e Vila Maior, tendo anteriormente sido também pelo Núcleo da Arrifana. Sempre o Presidente me disse que gostaria que eu fizesse parte de uma lista com ele, sempre recusei e fazia-lhe sentir o porque não aceitava.
Nunca foi bem aceite eu ter recusado, não aceitar fazer parte da Lista para a Direcção, bem como nunca criminar o Leites naquilo que me diziam ter acontecido, não eram assuntos que mesmo a serem verdadeiros me dissessem respeito, já que eram e deveriam ser resovidos exclusivamente pela Direcção.
Comecei a ser olhado com desconfiança , mas mesmo depois de ter enviado duas cartas registadas a dar a conhecer a minha indisponibilidade para fazer parte da Direcção fui metido na Lista voltei a recusar estava com ele numa reunião no Núcleo de Vila Maior..
Por desconfiança e pouca ética educacional do Presidente; decidi suspender o meu desempenho da tarefa de Monitor. Assistia-me todo o direito; porque sempre lhe disse: que quando não senti-se o meu desempenho capaz me dissesse que eu o suspendia imediatamente, que eu faria o memso se notasse que não havia confiança da parte dele..
Suspendi por entender que a forma como as coisas se estavam a processar não estavam reunidas as condições para eu continuar a desempenhar como devia essas tarefas e era um melhor contributo a minha suspensão da actividade.
Suspendi e dei um prazo de trinta dias para se preparar a minha substituição.
Saí de Monitor e tenho a honra de o Senhor Presidente em papel Timbrado e Carimbado da Direcção me ter reconhecido como trabalhador exemplar no tempo em que exerci o cargo de Monitor e como Membro da Associação.
Continuei a ser associado, já paguei as cotas de 2011, e de quando em vez marcava presença na Associação, não o fazia com mais regularidade, por ter a noção exacta, que a minha presença não ajudaria em nada, depois que decidid suspender o desempenho do cargo. Tenho coisas maravilhosas vividas na Associação e estas pequenas coisas são insignificantes, para uma luta que se pretende seja travada por todos.
Contuei a manter uma relacção de amizade com o Leites e depois de suspender a minha participação estive em vários locais e Eventos de Associações e convidei- o a me acompanhar, porque sei a dedicação e competência dele e a vontade e necessidade de estar actuante. Mesmo que mais não fossse, só por isso já tinha valido a pena ter desenvolvido este trabalho até aqui.
Se todos somos poucos, como poderia o Leites não estar a desempenhar tarefas para as quais tem alta competência !!!
Quando decidi avançar para esta frente; falei com ele e propus-lhe para que me acompanha-se, pode haver bons Generais, mas sem tropas capazes se ganhará batalhas. Fidalguia sem sabedoria, é Gaita que não assobia.
Aqui fica o esclarecimento porque o Leites me acompanha. Nunca deixo caír um amigo e não era agora que o faria. O António já está a trabalhar em prol deste combate e feliz por estar a fazer o que gosta e precisa pra estra de bem com a sua consciência.
Conheço a sua capacidade e dedicação António, é convicção minha que tem muito para dar em prol desta causa e combate a esta maléfica doença que dá pelo nome de alcoolismo.
Vamos ao trabalho Companheiro.
É sempre muito o que recebemos, para o pouco que damos.
O que se poderá passar é-me indiferente, porque levo 24 anos de abstnência, e vou continuar apedir um dia de cada vez. Se tempos houve que me ía matando, hoje tudo faço para estar de bem com a vida. Servir sem me servir.
Ontem é passado. Amanhã é futuro. Hooje é o dia de todas as decisões.
Como nunaca cuspi no prato onde comi, a minha decisão é irreversivel. Sempre estarei disponivel de alma e coração para continuara a apoiar a Associação de Doentes Alcoólicos de Santa Maria da Feira e de Nogueira da Regedoura na qual já fui também seu Associado e mantenho óptimas relacções de amizade e cooperação com o seu Presidente e outros membros de quem sou Amigo pessoal. Não posso nem devo esquecer o Mário Soares e Associação do qual é Presidente e os Amigos G.A.T.M. Grupom de Alcoólicos Tratados da Maia.
Se alguma coisa vier a não dar certo,nas cordialidade de relacções, seguramente que tudo tentarei para qu não seja caída de mim, qualquer pingo de irresponsabilidade.
Querer é Poder. Acredito que possamos trabalhar cooperando.
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