Viagem por uma noite de botellón em Lisboa
Gastar muito, podendo gastar pouco?
Os bares podem queixar-se, mas enquanto puderem estes jovens continuarão a saír de garrafa na mão.
A noite de sexta-feira, o Largo de Camões fervilha de gente.
Cheira a cerveja, vinho, os pés colam-se ao chão pegajosos dos degraus que contornam a estátua de Luís de Camões.
O Álcool entornado.
Quem chega vai-se sentando em grupos, neste largo onde os jovens se juntam à noite para beber garrafas que compram em supermercados ou lojas de concorrência.
Sai mais barato.
É o botellón português.
Vão chegando mais amigos.
Depois já quando todos os lugares estão preenchidos-começa a haver gente sentada à porta dos prédios que dão forma ao largo.
E garrafas, muitas garrafas, sobretudo " litrosas " (garrafas de litro) à volta da praça dos bancos, da estátua " Litrosas " nas mãos do mundo e em sacos plásticos. Para dividir entre amigos individuais.
Não há dados sobre a dimensão do fenómeno botellón ( garrafa grande em espanhol ) em Portugal.
João Goulão, Presidente do Instituto da Droga e Toxicodependência ( IDT ), diz que é uma evidência que se tem notado.
Vemos que há recursos com muita frequência, a compra de bebidas nos supermercados e nas lojas da perifiria aos locais de diversão.
Nota: O problema é muito mais grave, porque se trata de Jovens e muitos deles começaram aods quinze e neles se encontram jovens de ambos os sexos de treza, catorze e quinze anos.
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