Quase todos os bebedores afirmam que "um copo de vinho ou de cerveja não é perigoso". "Eu não bebo demais", dizem eles, mesmo depois de ter despejado umas garrafas de vinho, ou uma grade de cerveja; ou depois de haver entrado em casa às três da manhã, duas ou três vezes na semana; ou depois de terem estampado, ou escapado por un "triz", ao guiarem o seu automóvel, sem saber porque estrada vieram.
O alcoólico não reconhece que bebe demais e mesmo quando vai ao médico queixar-se dos seus sofrimentos (fígado, tubo digestivo, nervos, etc.), diz sempre que bebe o normal, como toda a gente.
Nega ter qualquer problema de bebida, de modo que a situação não se altera.
Alguns alcoólicos consomem uma quantidade constante: por exemplo, de vários copos por dia, podemos dizer então que nestes a doença é progressiva, porque de dia para dia é-lhes cada vez mais difícil viver sem álcool.
Grande parte dos alcoólicos procede do grupo de bebedores a grandes quantidades, cujo hábito em geral é de origem familiar ou social.
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